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SP - Prefeitura diminui burocracia para licença de empresas
O documento deverá ser assinado em conjunto com um responsável técnico legalmente habilitado e apresentado à subprefeitura da região do estabelecimento.
O prefeito Fernando Haddad sancionou esta semana o Projeto de Lei 238/2013, que elimina burocracias para a obtenção de licença de funcionamento de estabelecimentos em imóveis com até 1.500m², informa comunicado da prefeitura paulistana. De acordo com a Secretaria da Coordenação das Subprefeituras, atualmente há aproximadamente 2 milhões de pessoas jurídicas com CNPJ cadastradas na cidade, enquanto existem apenas 380 mil licenças de funcionamento emitidas. Com a desburocratização, estima-se que cerca de 1 milhão de pequenos empreendedores possam regularizar atividades.
Com a nova legislação, o responsável terá de garantir a segurança do estabelecimento apresentando atestado em que garante que cumprirá a legislação vigente sobre as condições de higiene, acessibilidade, segurança de uso, estabilidade e habitabilidade da edificação. O documento deverá ser assinado em conjunto com um responsável técnico legalmente habilitado e apresentado à subprefeitura da região do estabelecimento.
Outros documentos específicos - como o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para locais de reunião ou atestado da Vigilância Sanitária para o comércio de alimentos - seguem obrigatórios.
"Essa lei que passa a vigorar na cidade de São Paulo vai representar um grande avanço para o comércio, serviços e os empreendedores da cidade, que são muito penalizados por uma série de regras burocráticas", afirmou o prefeito Fernando Haddad durante a assinatura da lei.
Além disso, prédios de 1.500m² para 5.000m² em situação irregular poderão obter o Auto de Licença Condicionado, com validade de 2 anos - período no qual o responsável deverá regularizar sua situação. Para estabelecimentos acima de 5.000m², a Licença de Funcionamento só será concedida caso o imóvel esteja em situação regular. Antes da nova lei, o Habite-se era obrigatório para todos os empreendedores e a licença condicionada à regularização atingia somente atividades econômicas em imóveis com até 1.500 m².
O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, ressaltou que apesar de não se exigir mais o Habite-se para emissão da licença de funcionamento de negócios em imóveis menores, não existe anistia para a obra e a construção. "Não é anistia. Pelo contrário. Todos os imóveis que se encontram irregulares, o seu processo junto a prefeitura, seja ele administrativo ou no Judiciário, correrão em paralelo", afirmou. "Estamos separando a atividade econômica da regularização do imóvel", disse. "Estamos falando de uma cidade que está ilegal e queremos levá-la para a legalidade", afirmou Macena.
Fiscalização
Chico Macena explicou que a eliminação da exigência do Habite-se e a eliminação de burocracias não afetarão a fiscalização. Segundo o secretário, o cadastro para obtenção das licenças que é feito pela internet é complementado com as ações dos fiscais. "O processo de fiscalização normal nos circuitos dos agentes vistores continuará e será essa fiscalização que vai detectar alguma possível irregularidade e fiscalização por amostragem nos documentos que são emitidos. Hoje é assim e será assim", disse.
Projeto
Os vereadores Ricardo Nunes, Calvo, George Hato e Nelo Rodolfo são os autores do projeto.
Um deles, Nunes, esteve presente durante a assinatura da sanção. "O principal deste projeto é que ele traz a cidade para uma realidade. Uma cidade em que você tem 90% dos estabelecimentos sem licença de funcionamento porque a lei estava errada", afirmou o vereador.
"Esse projeto vai simplificar a obtenção da licença, tornando a lei mais factível", disse.
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